
Das dores humanas
de suas curas repentinas
da volta das dores
de novos amores
de velhos amigos
de encantos e desencantos
da alma e da vida
do azar e da sorte
da errante caminhada humana
sem eira nem beira
sem estrada, sem pé, sem roda
da insólida solidão
da louca companhia
e do fim
vazio e incerto a que iremos chegar
sem prêmio, sem louvor
apenas chegaremos
breve ou tardiamente.
"Tudo quanto vive,
vive porque muda;
muda porque passa;
e, porque passa, morre.
Tudo quanto vive perpetuamente se torna outra coisa,
constantemente se nega, se furta à vida."
Fernando Pessoa.
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