19.3.08

"La Femme"

o
º
°





















muitas mulheres

são pequenas, são jovens, de meia idade
algumas estão sorrindo
outras não se brindam
atrás de balcões e volantes
não importa onde
mulheres sempre elegantes
mulheres de fibra
umas mais sintéticas que outras
mas sempre mulheres
seus lábios sorriem ora límpidos ora ásperos
um mar de olhos singelos e profundos
que contam em gotas milhares de estórias.


~

hoje vi tantas mulheres..não as vi apenas.. as olhei calma e docemente.
devagar o bastante pra ver o quão maravilhosas são.
casa, filhos, estudo, trabalho, marido, namorado, mãe, pai, irmãos, louça, roupa..
tanta coisa..e mesmo assim andando a passas tímidos e fortes..
ahh as mulheres.

não importa se hoje não é oito março mas qualquer dia é dia, tanto tanto de mulheres como de homens.

_~_

Agora, um pouco de Chico ^^

Cotidiano

Todo dia ela faz
Tudo sempre igual
Me sacode
Às seis horas da manhã
Me sorri um sorriso pontual
E me beija com a boca
De hortelã...

Todo dia ela diz
Que é pr'eu me cuidar
E essas coisas que diz
Toda mulher
Diz que está me esperando
Pr'o jantar
E me beija com a boca
De café...

Todo dia eu só penso
Em poder parar
Meio-dia eu só penso
Em dizer não
Depois penso na vida
Prá levar
E me calo com a boca
De feijão...

Seis da tarde
Como era de se esperar
Ela pega
E me espera no portão
Diz que está muito louca
Prá beijar
E me beija com a boca
De paixão...

Toda noite ela diz
Pr'eu não me afastar
Meia-noite ela jura eterno amor
E me aperta pr'eu quase sufocar
E me morde com a boca de pavor...

Todo dia ela faz
Tudo sempre igual
Me sacode
Às seis horas da manhã
Me sorri um sorriso pontual
E me beija com a boca
De hortelã...

Todo dia ela diz
Que é pr'eu me cuidar
E essas coisas que diz
Toda mulher
Diz que está me esperando
Pr'o jantar
E me beija com a boca
De café...

Todo dia eu só penso
Em poder parar
Meio-dia eu só penso
Em dizer não
Depois penso na vida
Prá levar
E me calo com a boca
De feijão...

Seis da tarde
Como era de se esperar
Ela pega
E me espera no portão
Diz que está muito louca
Prá beijar
E me beija com a boca
De paixão...

Toda noite ela diz
Pr'eu não me afastar
Meia-noite ela jura eterno amor
E me aperta pr'eu quase sufocar
E me morde com a boca de pavor...

Todo dia ela faz
Tudo sempre igual
Me sacode
Às seis horas da manhã
Me sorri um sorriso pontual
E me beija com a boca
De hortelã...

2 comentários:

Rafael disse...

Nada seriam os homens sem a mulheres...

Pra ser sincero, dependemos muito mais de vocês do que vocês de nós.

Rafael

ps.: Muito obrigado mesmo. ^^

Gabriel Aires Guedes disse...

Excelente esse poema que você postou... É... e eu concordo com o que foi dito no outro comentário. Beijo!